A s categorias podem ser definidas antes ou depois de se levar a cabo as entrevistas e dependem de já termos uma ideia ou não sobre as possíveis respostas. As categorias são " rubricas significativas, em função das quais o conteúdo será classificado e eventualmente quantificado" (Grawitz, 1993).
Devem caracterizar-se por serem o mais objectivas possível de modo que codificadores diferentes possam chegar a categorias iguais ou idênticas; exclusivas, isto é, cada elemento só pode estar numa e numa só categoria e exaustivas, toda o conteúdo deve fazer parte de uma cou de outra categoria, a menos que sejam coisas que os entrevistados disseram que não se enquadram na informação de interesse para a investigação. As categorias devem ainda ser pertinentes de maneira que haja uma ligação acentuada entre os objectivos e o conteúdo que está a ser classificado.
Por todas estas razões, categorizar não é uma tarefa fácil e coloca problemas quanto á validade e fiabilidade desta técnica.
Este blog surge, para testemunhar o desenrolar da unidade curricular de Metodologias de Investigação em Educação, na perspectiva dos conteúdos, organização e aspectos reflexivos e críticos.
O segredo da investigação é o método.
"O segredo da investigação é o método"
Esta é uma afirmação feita por José Rodrigues dos Santos, jornalista, escritor e professor universitário, em entrevista dada, esta semana à revista Notícias Sábado.
E prossegue: " quando estamos a fazer uma investigação, muitas vezes estamos à procura de alguma coisa. No acto de procurar uma coisa encontramos outra. Eu sou a única pessoa que pode avaliar se essa coisa é pertinente."
As etapas de um processo de investigação, podem conduzir-nos a caminhos diferentes daqueles que tinhamos antecipado e levar-nos até a reavaliar todo o processo desenvolvido até ali.
As etapas de um processo de investigação por vezes, sobrepõe-se umas às outras, misturam-se, fluidificam-se e obrigam-nos a rever posições.
Esta é uma afirmação feita por José Rodrigues dos Santos, jornalista, escritor e professor universitário, em entrevista dada, esta semana à revista Notícias Sábado.
E prossegue: " quando estamos a fazer uma investigação, muitas vezes estamos à procura de alguma coisa. No acto de procurar uma coisa encontramos outra. Eu sou a única pessoa que pode avaliar se essa coisa é pertinente."
As etapas de um processo de investigação, podem conduzir-nos a caminhos diferentes daqueles que tinhamos antecipado e levar-nos até a reavaliar todo o processo desenvolvido até ali.
As etapas de um processo de investigação por vezes, sobrepõe-se umas às outras, misturam-se, fluidificam-se e obrigam-nos a rever posições.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Ainda a análise de conteúdo
Ghiglione e Matalon (1998) sobre a análise de conteúdo, referem os vários problemas que se colocam aos investigadores, pela utilização desta técnica ou melhor conjunto de técnicas, adoptadas para analisar dados recolhidos por inquérito: são questões que se prendem com a fidelidade e validade deste tipo de análise. O problema da codificação do discurso assenta nas questões anteriores. Então porque codificamos? Porque é inerente ao próprio método, codificamos com a intenção de simplificar, agrupar, categorizar e evitar repetições.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A Análise de Conteúdo
A análise de conteúdo congrega um conjunto de "instrumentos metodológicos" que têm por finalidade interpretar, descobrir significados diferentes dos óbvios, a respeito do discurso de alguém.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
A População e a Amostra em Metodologia da Investigação nas Ciências da Educação
A População é definida como o conjunto de elementos que apresentam características comuns e que os identificam como pertença daquela população e características que os diferenciam de outras populações. Geralmente o número de elementos de uma População ou universo é demasiado grande para ser possível observa-los todos pelo que se torna necessário escolhermos elementos dessa População que possam representa-la; a esse processo de selecção chamamos amostragem a qual produz um subconjunto da População que denominamos Amostra.
A selecção da amostra está intimamente ligada à metodologia que o investigador considerou mais adequada para orientar a investigação e aos objectivos da mesma. Se o investigador decidiu increver-se no paradigma normativo/quantitativo a amostra tenderá a ser de maiores dimensões do que se o investigador tiver optado por um enquadramento teórico que priviligie o paradigma interpretativo/qualitativo em que as amostras têm dimensões muito mais reduzidas. As técnicas de amostragem também serão seleccionadas de acordo com os objectivos do investigador. De qualquer modo para definirmos a amostra é preciso primeiro definir a população e depois determinar que dimensão deve ter a amostra.
A selecção da amostra está intimamente ligada à metodologia que o investigador considerou mais adequada para orientar a investigação e aos objectivos da mesma. Se o investigador decidiu increver-se no paradigma normativo/quantitativo a amostra tenderá a ser de maiores dimensões do que se o investigador tiver optado por um enquadramento teórico que priviligie o paradigma interpretativo/qualitativo em que as amostras têm dimensões muito mais reduzidas. As técnicas de amostragem também serão seleccionadas de acordo com os objectivos do investigador. De qualquer modo para definirmos a amostra é preciso primeiro definir a população e depois determinar que dimensão deve ter a amostra.
A entrevista
Quando recorrer à entrevista?
De acordo com Hermano Carmo e Manuela Ferreira (1998) a recolha de dados através de entrevista é útil em certos contextos e evitável em outros. Poderá economizar tempo em situações em que se pretenda saber a opinião de pessoas que sejam especialistas no assunto que queremos investigar, isto é , sejam informadores qualificados e " recipientes de informação relevante". Por outro lado, poderão também actuar como filtro da própria informação. Daí que se faça sentir a necessidade de cruzar dados provenientes de outras fontes para aumentar a fiabilidade da informação a obter.
Outra situação em que a entrevista poderá funcionar bem é quando existem questões relevantes para o investigador cuja respostas obtidas por outros processos não parecem fiáveis ou ainda para corroborar informações obtidas através de fontes documentais, por exemplo.
Existem entrevistas que consoante os objectivos que norteiam o investigador se adequam na forma, estrutura e na tipologia, para permitir a recolha apropriada da infromação.
De acordo com Hermano Carmo e Manuela Ferreira (1998) a recolha de dados através de entrevista é útil em certos contextos e evitável em outros. Poderá economizar tempo em situações em que se pretenda saber a opinião de pessoas que sejam especialistas no assunto que queremos investigar, isto é , sejam informadores qualificados e " recipientes de informação relevante". Por outro lado, poderão também actuar como filtro da própria informação. Daí que se faça sentir a necessidade de cruzar dados provenientes de outras fontes para aumentar a fiabilidade da informação a obter.
Outra situação em que a entrevista poderá funcionar bem é quando existem questões relevantes para o investigador cuja respostas obtidas por outros processos não parecem fiáveis ou ainda para corroborar informações obtidas através de fontes documentais, por exemplo.
Existem entrevistas que consoante os objectivos que norteiam o investigador se adequam na forma, estrutura e na tipologia, para permitir a recolha apropriada da infromação.
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