O segredo da investigação é o método.

"O segredo da investigação é o método"

Esta é uma afirmação feita por José Rodrigues dos Santos, jornalista, escritor e professor universitário, em entrevista dada, esta semana à revista Notícias Sábado.


E prossegue: " quando estamos a fazer uma investigação, muitas vezes estamos à procura de alguma coisa. No acto de procurar uma coisa encontramos outra. Eu sou a única pessoa que pode avaliar se essa coisa é pertinente."


As etapas de um processo de investigação, podem conduzir-nos a caminhos diferentes daqueles que tinhamos antecipado e levar-nos até a reavaliar todo o processo desenvolvido até ali.

As etapas de um processo de investigação por vezes, sobrepõe-se umas às outras, misturam-se, fluidificam-se e obrigam-nos a rever posições.



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A entrevista como técnica de recolha de dados

Como caracterizar as entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos?


Como se podem diferenciara as entrevistas relativamente aos temas em análise?


Como diferenciar entrevistas quanto à estruturação?


Como construir um guião para uma entrevista?

A Análise da dissertação de C. Neto relativamente ao uso do questionário como método de recolha de dados


A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?

São apresentados objectivos gerais e objectivos específicos.

Há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?

domingo, 7 de novembro de 2010

Reflexão sobre o Tema 1: O processo de investigação

Foram propostas, em relação a esta temática, algumas actividades que desenvolvessem as competências seguintes:
- Realizar pesquisas e analisar bibliografia sobre o tema;
- Analisar criticamente um relatório de investigação,
- Caracterizar vários métodos de investigação em educação,
- Reflectir e debater sobre as várias etapas do processo de investigação
- Argumentar de forma sustentada sobre diferentes métodos de investigação

O tempo pareceu-me muito curto para levar a cabo todas estas tarefas. Senti alguma dispersão e dificuldade em responder a todas as solicitações. Realizei pesquisas, analisei bibliografia, li o relatório da investigação e participei nos debates e argumentações. Fui à FNAC à procura de bibliografia e descobri pouca coisa; lá estava o Quivy e Campenhoundt, a Judith Bell e pouco mais, encontrei um guia prático de “Como elaborar uma Dissertação de Mestrado” de Felipa Lopes dos Reis. Depois passei pela Bertrand e não tive melhor sorte. Ficou a faltar a Bulhosa mas o tempo é escasso, talvez esta semana.
Fez-me falta uma orientação fornecida pelos textos de autores seleccionados disponibilizados pelos professores como aconteceu na unidade curricular de Aprendizagem e Tecnologias e a conclusão à laia de fecho de cada actividade! Não sou ainda suficientemente autónoma para dispensar essa ajuda preciosa! Reflecti o mais aprofundadamente possível sobre o tema, mas continuo desconfortável e a achar que necessito de ler mais.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Paradigmas da investigação

De acordo com Neuman, citado pela professora doutora Alda Pereira, um paradigma traduz um sistema de pensamento " num conjunto de assunções que orientam as questões importantes a investigar, determinam as técnicas de investigação e definem critérios do que é uma boa investigação".

Poder-se-á talvez dizer que um paradigma norteia e suporta, como modelo de base, uma investigação. Três conceitos diferentes estão subjacentes a três importantes e bastante utilizados paradigmas em educação: o Positivista/Normativo, o interpretativo e o Crítico.

E o que distingue cada um deles? A forma como cada um trata o objectivo principal da investigação, a visão da realidade social, do homem e do senso comum que os carateriza, a natureza da teoria que os estrutura e a perspectiva sobre os valores, o que cada um ddefende que é uma mais valia.